Formação do educador
Publicado em: 19/11/2010 Zeila Miranda Ferreira
As novas tendências de formação de professores apontam a escola como colaboradora na formação do cidadão, com igualdade de direitos ao proporcionar o acesso aos conhecimentos. A própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Nº 9.394, de 20/12/1996, no artigo 2º, estabelece que "a educação (...) tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho" BRASIL(1996). Envolve, portanto, o desenvolvimento das dimensões pessoal, técnica, humana e política dos professores e alunos, implicando que a educação e, especificamente, a formação de professores para o desenvolvimento das múltiplas capacidades do indivíduo.
O professor foi concebido neste trabalho, como um formador, facilitador da aprendizagem, que deve desempenhar, conforme orienta Schön (1995), basicamente, três funções: a) abordar os problemas que a atividade coloca, b) escolher na sua ação os procedimentos formativos que são mais adequados à personalidade e aos saberes do aluno e c) tentar estabelecer com ele uma relação propícia à aprendizagem. Este processo pressupõe a formação dos professores por competência, que segundo Cró (1998) e Nóvoa (1991), tem em seu ponto alto, o processo de desenvolvimento pessoal, que o próprio educador e o aluno devem impor-se, para que adquiram, progressivamente, maturidade emocional, autonomia, competência, equilíbrio contínuo das relações interpessoais, e especialmente, as de professor-aluno.
Entende-se por competência profissional, o que Perrenoud (1999, p.7), define como a "capacidade de agir eficazmente em determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles". É o poder e a habilidade que o indivíduo desenvolve de analisar, de encontrar, de resolver problemas, de reunir, de reconstruir,de reler e de reaprender muito mais do que a partir de uma