Formação de impressao
FORMAÇÃO DE IMPRESSÕES
Turma: A Grupo:
Ana Raquel Azevedo, nº24706
Carlos Rocha
Ralph
Psicologia Social I
Docente: Prof. Dr.ª Márcia Helena Machado
Maia, Dezembro de 2013
INTRODUÇÃO
A FORMAÇÃO DE IMPRESSÕES
Enquanto seres naturalmente sociais somos diariamente expostos a um conjunto de informações a respeito de outras pessoas. Estas pessoas podem não ter qualquer influência na nossa rotina, podem ser apenas indivíduos com quem nos cruzamos na rua, no caminho que fazemos para a escola ou até que frequentam o mesmo café que nós, mas com quem nunca falamos. São tidas como figurantes na nossa vida. Seguindo esta analogia entre a vida e um teatro, temos então as personagens secundárias que consistem nas nossas interações breves, como por exemplo o porteiro do nosso prédio a quem dizemos bom dia e até acabamos por fazer conversa sobre o tempo. Por fim, temos as personagens principais com quem interagimos de forma regular e contínua, como é o caso dos nossos familiares, amigos, pais, professores, etc. Posto isto, o que se torna importante salientar neste trabalho é o que há em comum entre estes três grupos distintos que acabamos de enunciar. Resumidamente, isto relaciona.se com a nossa necessidade inata de avaliar, categorizar e de compreender todas as pessoas com quem temos contacto (Gleitman, Fridlund & Reisberg, 1999).
Este processo dá-se o nome de categorização. Segundo Jacob e Shaw (1998, p. 155) “categorização é um processo cognitivo de dividir as experiências do mundo em grupos de entidades, ou categorias, para construir uma ordem física e social do mundo”. Markman (1989), citado por Jacob e Shaw (1998, p. 155), descreve a categorização como “um mecanismo fundamental que simplifica a interação individual com o ambiente: não somente facilitando o armazenamento e a recuperação da informação, mas, também, reduzindo a demanda da memória humana”.