Formaçao de professores
Vivemos uma época de crise de valorização no magistério brasileiro. Causado principalmente por baixos salários, pouco tempo de preparação de aulas e por dificuldades no acesso a formação continuada, a desvalorização do trabalho do professor contribui para o declínio na qualidade da educação e problemas sérios de aprendizagem por parte dos alunos.
Fatores como o analfabetismo, o alto índice de evasão escolar e o baixo desempenho na escola, levam a crer que a não valorização do trabalho do professor traz sérios problemas para a educação e para a sociedade com um todo.
A partir de toda a problemática, a discussão a cerca da formação de professores ganha força e espaço nos debates sobre a educação brasileira. Práticas realizadas por outros países começam a ser observadas e pesquisadas. Com o objetivo de identificar qual era o perfil do estudante de pedagogia foi criado o Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a Profissão Docente ligada a PUC de Minas Gerais.
Este grupo também analisou em uma pesquisa internacional envolvendo o ensino de pedagogia na França e no Brasil buscando identificar quais eram os aspectos centrais da formação em nível superior de professores dos anos iniciais. Outro objetivo da pesquisa foi trazer a discussão aspectos da educação francesa que pudessem ser trabalhados no Brasil.
No Brasil com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), passa-se a ter como desejável para a formação do professor o Ensino Superior. Neste sentido se unifica a formação através dos cursos de pedagogia, que repentinamente são abertos e ganham espaço em todo o país.
O professor do ensino infantil tende por inúmeras circunstancias a ser desvalorizado. O curso de pedagogia majoritariamente passa a ter um perfil feminino. Também nota-se a redução da procura por este curso e o aparecimento de cursos sem a qualificação desejada e esperada.
Em 2009 cria-se no Brasil a