formalismo
Outro aspecto a destacar é o caso de raízes e afixos que só aparem uma vez., como –ebre, de casebre, embora possamos reconhecer a raiz. O mais problemático se dá quando não reconhecemos o valor semântico do morfe, como em arm- de armário, embora os formalistas ortodoxos vejam motivação semântica no sufixo a partir de palavras como fichário. Mas o que significa arm-? Não há signo.
Os que são adeptos da função signo, como Martinet (1973) e Freitas (1997) não como casos como o de armário. Os que tendem para a mera forma, para simples imagem acústica, como Rocha (1998) não dão importância para a noção de signo e reconhecem casos como armário válidos apesar de arm- não possuir significado e aparecer uma só vez. Há uma contradição em Rocha, vez que nas entras lexicais reconhece formas livres, formas dependentes e formas presas, algumas com caráter de morfema.
O autor fala de alomorfia e de morfemas, embora não os defina bem como os estruturalistas. Não sabemos como um gerativista fala de formas uma só ocorrência quando admite regras produtivas de formação de palavras. Na verdade, o livro de Rocha não é exatamente gerativista, mas eclético, uma vez que mistura abordagens dessa corrente com a de natureza estruturalista. Ora, a