Formalismo E Funcionalismo
Helora Sousa Carvalho
Laisla Ivanna Pereira Da Costa
O formalismo e o funcionalismo são dois paradigmas linguísticos, que são usadas de maneira complementar para melhor entendimento dos acontecimentos linguísticos. Os autores formalistas são Bloomfield e Chomsky, enquanto os funcionalistas são Halliday, Lamb, Firth, e as Escolas de Praga e Londres. Segundo Maria Helena Neves, enquanto o formalismo busca compreender as formas linguísticas, o funcionalismo procura estudar as funções das formas linguísticas. Ela também diz que, de acordo com a visão formalista, a linguagem é um objeto autônomo; porém, segundo os funcionalistas, a mesma não é uma entidade suficiente em si, ou seja, enquanto para uns a linguagem não precisa de complementos, para outros ela necessita desses para conseguir ser compreendida. Já a língua, para o formalismo, é um objeto abstrato, uma espécie de “conjunto” de orações, onde se tem a gramática, que tenta caracteriza-la com o uso da sintaxe formal. O funcionalismo já afirma que a língua é usada como meio de interação social e que existe em prol dessa interação que ocorre entre os seres humanos. Isso indica uma visão descontextualizada segundo os formalistas e uma contextualizada para os formalistas. Cada um dos dois estuda a língua e a linguagem, com um foco especial na primeira, procurando defini-las e melhor explicá-las, porém cada um com seus métodos e pensamentos. De acordo com seus estudos, é possível identificar novos sentidos e significados, o que contribui bastante no meio linguístico. Um dos fatos mais importantes de tais pesquisas é a aquisição da linguagem por crianças. Tendo como exemplo o livro de Maria Helena Neves, consegue-se dizer que, para os formalistas, a criança conseguia criar uma gramática derivada de propriedades que a mesma já tinha, ou seja, ela já possuía um breve conhecimento consigo mesma, porém estava inato. Já na visão dos funcionalistas, a mesma desenvolvia-se com a interação oriunda