Forma Espa O E Ordem
COMPREENDENDO OS ELEMENTOS QUE COMPÕEM OS ESPAÇOS DA ARQUITETURA
Aula baseada no livro
“Forma , Espaço e Ordem” de Francis D.K. Ching”
A matemática da natureza
Sócrates achava que o Belo era uma concordância observada pelos olhos e ouvidos. Nas reflexões de Aristóteles sobre a arte (imitação da natureza e da vida, mimesis), dominam as ideias de limite, ordem e simetria.
Plotino indaga nas Enéadas se a beleza dos seres consiste na simetria e na medida, pois tais critérios convêm apenas à beleza física, plástica, indevidamente confundida com a beleza intelectual e moral.
O próprio ser físico, sensível, só é belo na medida que é formado por uma idéia que ordena e combina as múltiplas partes de que o ser é feito.
Para Platão o Belo consiste na realização da unidade na multiplicidade, mediante proporção, ordem e harmonia.
A matemática da natureza
Em suas reflexões filosóficas os gregos buscavam uma razão divina para justificar suas obras e a beleza, através de suas observações eles identificaram na natureza uma proporção que se repetia em diversos elementos na relação de 1,618.
Essa proporção representava o ideal, a beleza perfeita.
A partir desse número foi criado o retângulo de ouro cujas relações influenciaram diversas obras de arte até o renascimento e que ainda pode ser identificada nos dias atuais.
Esse é o mote para iniciarmos nossa reflexão sobre os padrões das nossas arquiteturas e cidades, elementos que se repetem e dão ordem e significado ao nosso meio produzido.
Assim como a natureza criou seus padrões, o homem também criou os seus.
A matemática da natureza
3
5
A
1
B
2
1
A
B
A/B = 1,618
A/B = 1,618
A matemática da natureza
A matemática da natureza
A
B
Como podemos identificar essa proporção no nosso dia-a-dia?
A
B
A
B
A matemática da natureza
As proporções humanas
Introdução
Enquanto arte, a Arquitetura é mais do que a satisfação de exigências puramente funcionais de um programa construtivo.
Fundamentalmente,