fordismo
Gabriella Pinto Valentim 120118891
O Fordismo é um modelo de produção em massa que revolucionou a indústria automobilística, quando introduziu a primeira linha de montagem automatizada. Ford utilizou a padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Um dos principais pilares do Fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem. Os veículos eram montados em esteiras rolantes que se movimentavam enquanto o operário ficava praticamente parado, realizando uma pequena etapa da produção, de modo que era visto como apêndice da máquina. Desta forma não era necessária quase nenhuma qualificação dos trabalhadores, em contrapartida, havia uma exploração intensa de sua mão de obra, pois seu trabalho era repetitivo, mal remunerado, massificado e embrutecedor. Outro fato é que o trabalho é entregue ao operário em vez desse ir buscá-lo, fazendo assim a analogia à eliminação do movimento inútil. O método de produção fordista exigia vultosos investimentos e grandes instalações, mas permitiu que Ford produzisse mais de 2 milhões de carros por ano, durante a década de 1920. O trabalho era a peça principal para o aumento do lucro capitalista. Quanto maior a exploração e menor a remuneração, maior seria o lucro, porque maior é a mais-valia, que é o ganho do capital sobre o trabalho. Deste modo, os defeitos no produto só eram identificados no final da linha de produção; a empresa fabricava muitas das peças que compunham o seu produto; para não faltar peças, estas eram produzidas em excesso, gerando estoques; o operário-modelo era aquele que melhor obedecia às diretrizes de seus superiores; o funcionário devia se preocupar apenas com as tarefas imediatas e a empresa devia executar os projetos feitos pelos seus engenheiros. Com esse modelo, Henry Ford conseguiu diminuir o número de problemas que afetavam a qualidade do produto a ser comercializado. Ao