Fordismo
O presente artigo resgata as principais elaborações de Gramsci acerca do desenvolvimento de uma nova forma de organização das bases materiais de produção e das relações sociais que foi denominado por ele como “Americanismo e Fordismo”. Ressaltam-se, especificamente, as questões político-ideológicas que contribuíram para a construção da hegemonia deste paradigma, por meio da utilização de mecanismos de coerção e consenso junto a classe trabalhadora. Aborda aspectos da formação social e estratégias utilizadas pelas elites para o adestramento e adaptações psicofísicas da força de trabalho a condições de trabalho específicas, de acordo com as necessidades da indústria da época. Dentre elas, destaca-se o apelo a uma nova ética sexual, desconstruindo a “animalidade” do ser humano pela valorização do puritanismo e da família monogâmica, assim como persuadindo parte da classe operária com “altos salários” para a construção de representantes e disseminadores da forma social correspondente do modelo industrial. Tendo em vista a necessidade da indústria moderna de generalizar o “novo tipo humano”, tais mecanismos de coerção e consenso buscam sedimentar normas e hábitos no ser humano que se enquadrem às exigências dos processos produtivos e a formas mais complexas de vida social e coletiva.
ESTUDO DIRIGIDO SOBRE FORDISMO
Com base nos textos de Pfeifer e Moraes Neto, reflita e respondas as questões sobre o modelo de organização do trabalho fordista:
01.Moraes Neto fala das limitações do processo manufatureiro. Quais são elas?
02.Ainda no texto de Moraes Neto, Qual a relação homem-máquina que emerge do processo manufatureiro?
03.De acordo com os slides da aula sobre Taylor, quais princípios tayloristas estão descritos no seguinte trecho do artigo de Moraes Neto?
“É preciso que a tarefa do torneiro seja planejada inteiramente com um dia de antecedência, e cada homem deve receber instruções completas, pormenorizando a tarefa que deve executar,