Fordismo

Fordismo e Pós-fordismo

Sistema de Produção e gestão empregado por Henry Ford: Forma de racionalização que define um modo de vida

Atualmente, define um modelo/tipo de produção baseado em inovações técnicas e organizacionais que se articulam tendo em vista a produção e o consumo em massa.

Processo de trabalho: Prática de gestão na qual se observa a radical separação ente concepção e execução, baseando-se esta no trabalho fragmentado e simplificado, com ciclos operatórios mais curtos, requerendo pouco tempo para formação e treinamento dos operadores.
Linha de montagem acoplada à esteira rolante que evita o deslocamento dos trabalhadores e mantém um fluxo contínuo e progressivo das peças e partes, reduzindo os tempos mortos. Dessa forma o trabalho se torna repetitivo, parcelado e monótono, sendo sua velocidade e ritmo estabelecidos independentemente do trabalhador, que o executa sob uma rígida discplina.
O trabalhador perde as suas qualificações, as quais são incorporadas à máquina

Five dollars Day: Ao contrário do trabalho de execução o de concepção torna-se altamente qualificado, abrangendo o desenho dos produtos, a programação da produção e as tarefas de manutenção e reparação e sendo realizado fora da linha de montagem.
Ford, provou, contrariando os argumentos correntes da época, que seria possível aumentar-se a produção, reduzir-se os preços, elevar-se o consumo, aumentando as taxas de lucro.
Fordismo Incompleto ou Fordismo Autoritário: Em países periféricos, a implantação do fordismo realizou-se em termos precários, já que o desenvolvimento industrial verificou-se em contexto de exclusão, de forte concentração de renda, contrariando a vigência da característica básica do fordismo, qual seja, a criação de um mercado consumido em massa, assim como o chamado compromisso fordista, que implicava negociação com sindicatos e no qual, e troca do aumento dos níveis de produtividade, assegurava-se a elevação dos níveis de vida dos trabalhadores. (Baixos