Fordismo
Fordismo é um sistema de produção cuja principal característica é a fabricação em massa. Foi criado pelo empresário norte-americano Henry Ford em 1914 para sua indústria de automóvel Ford Motor Company. É baseado numa linha de montagem automatizada, que possuía desde a fábrica de vidros, plantação de seringueiras, até a siderúrgica.
Objetivo do Sistema
Reduzir ao máximo os custos de produção e assim baratear o produto, podendo vender para o maior número possível de consumidores.
Técnica para Produção
Uma esteira rolante conduzia o produto e cada funcionário executava uma pequena etapa. Logo, os funcionários não precisavam sair do seu local de trabalho, resultando numa maior velocidade de produção. Não era necessária utilização de mão-de-obra capacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma pequena tarefa dentro de sua etapa de produção.
Declínio do Fordismo
Em 1970, a General Motors lança diversos modelos de veículos, várias cores e adota um sistema de gestão profissionalizado, o que favorece o crescimento da GM e a menor vendas dos veículos da Ford. Na década de 1980, o Fordismo entrou em declínio com o surgimento do Toyotismo, surgido no Japão, que seguia um sistema enxuto de produção, aumentando a produção, reduzindo custos e garantindo melhor qualidade e eficiência no sistema produtivo.
Visão dos Trabalhadores
O Fordismo gerou alguns problemas como trabalho repetitivo e desgastante, além da falta de visão geral sobre todas as etapas de produção e baixa qualificação profissional. O sistema também se baseava no pagamento de baixos salários como forma de reduzir custos de produção.
Dica de Filme
Um filme que aborda o Fordismo é “Tempos Modernos”, produzido e estrelado por Charles Chaplin. O filme faz uma crítica ao sistema de produção em série, além de mostrar a economia norte-americana após a crise econômica de 1929.