Fmi em potugal
Este trabalho é realizado no âmbito da Unidade Curricular de Economia Política Internacional, leccionada no 1º semestre do 2º ano da Licenciatura de Relações Internacionais na Universidade do Minho, e serve como elemento de avaliação da mesma.
Foi sugerido pelo docente, o Prof. Carlos Alberto Páscoa Machado, que os alunos se juntassem em grupos de 3 ou 4 pessoas e escolhessem um dos temas presentes numa lista elaborada pelo professor.
O nosso grupo, depois de uma profunda reflexão, escolheu o tema “O FMI e a crise financeira internacional”. Esta escolha deveu-se sobretudo à actualidade desta temática.
Nos últimos tempos, FMI tem sido uma das siglas mais presentes nos discursos dos responsáveis políticos e nas notícias que vêm a público através dos meios de comunicação social.
Com a falência do banco Lehman Brothers em 2008, que precipitou a actual crise financeira internacional que ainda nos atinge, várias economias sofreram danos graves entrando em declínio acentuado ou até mesmo em situações de falência técnica em alguns casos.
Nesse contexto, vários países com economias frágeis e contas públicas desequilibradas, foram obrigadas a recorrer ao Fundo Monetário Internacional, no sentido de ultrapassar as dificuldades a que se viam obrigadas a fazer face. São exemplos recentes, os casos da Grécia e da Irlanda, países periféricos da Zona Euro.
Actualmente, fala-se também de uma “iminente” chegada do FMI ao nosso país, sobretudo depois dos juros da dívida pública terem atingido em Novembro os 7%, valor que o Ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, definiu como “máximo de juros suportáveis por Portugal”[1].
Neste contexto, o FMI recuperou a sua importância e é hoje das instituições económicas mais em voga com o advento da crise financeira internacional. Ao longo deste trabalho iremos procurar explicar melhor como surgiu o Fundo Monetário Internacional, qual a sua função e objectivos, bem como abordar a sua actuação nos