flávio Império

2282 palavras 10 páginas
“Nasci no Bexiga, e lá me criaram, por certo, um dia, eu virei arquiteto depois “professor” depois “cenógrafo” depois “pintor”.
Desenho desde criança, o teatro me ensinou a vida; a arquitetura o espaço; o ensino a sinceridade; a pintura a solidão.”

Flávio Império
1935 - 1985

Foi arquiteto, professor, cenógrafo, pintor, desenhista, figurinista, entre tantas outras atividades. Império era considerado um dos melhores cenógrafos que o teatro brasileiro já conheceu. Suas experiências na pintura evidenciam o aprendizado da linguagem modernista. Em 1956, entrou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de São Paulo (FAU/USP) e, concomitantemente, trabalhou como cenógrafo, figurinista e diretor no grupo de teatro amador da Comunidade de Trabalho
Cristo Operário, na periferia de São Paulo.
Em 1958, passou a integrar o Teatro de Arena. No ano seguinte, estreou como cenógrafo do grupo em Gente Como a Gente, dando início à parceria artística com Augusto Boal. Em 1960, concebeu os cenários e figurinos de "Morte e Vida
Severina" para o Teatro Experimental Cacilda Becker, fazendo uso dos tecidos, das técnicas artesanais e referências à cultura brasileira. Começou em 1962 a trabalhar para o Teatro Oficina, de José Celso Martinez Corrêa.
No Teatro Oficina, participou de "Um Bonde Chamado Desejo", "O Melhor Juiz: o
Rei e Andorra", entre outros projetos. Teve ainda importantes realizações no Teatro
Arena, como"Arena Conta Zumbi" (1965) e "Arena Conta Tiradentes" (1967). Em
1968, dirigiu e cenografou "Os Fuzis de Dona Tereza", adaptação da obra de Brechtpara o Teatro da Universidade de São Paulo (TUSP) e fora do Teatro Oficina, mas ao lado de Zé Celso, criou o cenário e o figurino de "Roda Viva", em que estão presentes o colorido e as referências à cultura pop do Tropicalismo.
Na década de 1970, deu início à parceria com Fauzi Arap em espetáculos teatrais e musicais. Realizou trabalhos elogiados em "Labirinto: Balanço da Vida", "Pano

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