Fluxograma
As teorias aqui estudadas não trabalham especificamente os elementos morfológicos e fonológicos da língua portuguesa, mas servirão para propor uma outra forma de ensino que não esteja atrelada somente ao plano da escrita, já que o plano contextual deste trabalho se realizará na perspectiva oral no ensino/aprendizagem dos encontros vocálicos. Para isso, no presente estudo serão utilizados os estudos de Marcuschi (1997) e Irandé Antunes (2003).
Partindo dos pressupostos teóricos de Luiz Antônio Marcuschi (1997) decidiu-se propor uma reformulação no ensino de língua portuguesa nas escolas que ainda têm como principal método o ensino normativo das gramáticas. Este ensino normativo trata de excluir muitas vezes o falante devido a política centralista do “pode” ou “não-pode”. Em Oralidade e ensino de língua: uma questão pouco “falada” (1997), Marcuschi explicita os problemas do sistema escolar brasileiro, mostrando as deficiências no ensino de língua portuguesa no que compete tanto a adoção dos livros didáticos pelas escolas quanto as orientações dos PCN’s e suas influências sobre os métodos utilizados em sala de aula pelos professores.
Irandé Antunes, em Assumindo a dimensão interacional da linguagem (2003), discute e diz que “em tudo está presente uma determinada concepção de língua, de suas funções, de seus processos de aquisição, de uso e de aprendizagem” (ANTUNES, p.39). A língua, enquanto fator interacional, está sempre em processo de transformação, devido a isso, quando se trabalha com línguas maternas é interessante que os profissionais adotem teorias e métodos coerentes ao contexto vivenciado pelos alunos sempre que possível, pois o processo de ensino/aprendizagem deve estar numa perspectiva interdisciplinar.
REFERÊNCIAS:
ANTUNES Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
MARCUSCHI, Luis Antônio. Concepção de língua falada nos manuais de português de 1º e 2º graus; in Trabalhos em