Fluxo genico
Introdução
A maioria das espécies consiste de diversas populações locais consistindo de indivíduos habitando uma área geográfica, que é em geral pequena em relação à distribuição geográfica total da espécie.
Para a evolução, os processos migratórios são eventos que colaboram com a variabilidade gênica, sendo que a entrada de um indivíduo em um grupo populacional possibilita a introdução de novos genes e, dessa forma, características diferenciadas das existentes. Antes da disseminação de tais genes, os indivíduos portadores já se encontram submetidos ao processo de adaptação e seleção, justificado pelos princípios básicos relativos à migração, que são a translocação para semelhante ou distinto ecótopo, demonstrando suas habilidades de sobrevivência (como, defesa e nutrição), a inserção e adequação, respectivamente a um diferente habitat e nicho ecológico, e a manifestação de comportamentos afins e suplementares aos vigentes (entre os indivíduos já adaptados). Ao passar por esses critérios, os genes dos indivíduos imigrantes (seres vivos em geral), caso sejam aptos à reprodução, compatíveis quanto à morfologia e fisiologia da espécie reinante, poderão ser transmitidos aos descendentes e assim sucessivamente. Portanto, os eventos migratórios, tanto por imigração (entrada) quanto por emigração (saída), podem favorecer gradativamente através do fluxo gênico uma estabilidade genotípica, apurando cada vez mais as semelhanças e reduzindo as diferenças entre os organismos de uma mesma espécie em populações distintas.
Fluxo gênico
Fluxo gênico é uma migração de genes entre populações. O efeito destas transferências de genes entre populações depende da diferença nas frequências do gene nas duas populações e da proporção de indivíduos migrantes. Ou seja, o fluxo gênico é uma medida da fertilização, no caso de pólen, ou estabelecimento de indivíduos férteis, no caso de sementes, em razão da distância percorrida da fonte até o