Fluidos super criticos

1509 palavras 7 páginas
1. INTRODUÇÃO
Em uma observação experimental verificou-se o aumento da solubilidade de substâncias químicas com o aumento simultâneo da pressão e da temperatura, conduzindo a um importante avanço científico e tecnológico: o uso de fluidos supercríticos.
Na prática, o estado supercrítico é obtido elevando-se a pressão e a temperatura de um gás ou de um líquido de forma que se altere o estado de agregação e, como consequência, modifique as propriedades da substância de interesse. Esta alteração do estado de agregação em função de mudanças na pressão e na temperatura de um gás ou líquido conduz a uma mudança na densidade e no poder de solvatação, o que modifica o comportamento químico da substância.
É importante ressaltar que nenhuma substância é um fluido supercrítico, mas sim que pode ser levada ao estado supercrítico pelo uso de calor e pressão até superar o seu ponto crítico.
O projeto e fabricação de sistemas está ainda, na sua maior parte, como um desafio na ciência. Entretanto, um sistemático projeto e manipulação de sistemas particulados incluindo nanopartículas está sendo permitido pela aplicação da tecnologia dos fluidos supercríticos.
Duas das maiores vantagens dos fluidos supercríticos são que eles requerem pouco ou nenhum solvente orgânico e pouco ou nenhum aquecimento na produção das partículas.
As propriedades físico-químicas de um fluido supercrítico são intermediárias àquelas dos gases ou dos líquidos e, muitas vezes, se aproximam às melhores características de cada um como, por exemplo, o alto poder de solvatação de um líquido e a baixa viscosidade de um gás. A densidade de um fluido supercrítico é maior que a dos gases e muito próxima a dos líquidos. Existe um relacionamento direto entre a densidade de um fluido supercrítico e seu poder de solvatação a qual, devido a sua alta compressibilidade, é extremamente dependente da pressão.

2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVOS GERAL
Este trabalho tem como

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