flexão
Cláudio Messias da Silva
A produção siderúrgica brasileira vem se firmando nos últimos anos. A produção atual ultrapassa a milhões de toneladas e, face à preocupação dos setores responsáveis e dos maciços investimentos programados, é de se admitir que algumas metas de produção sejam alcançadas. Em números absolutos, situa-se, pois, o Brasil desde já com um produtor importante, principalmente se considerar que essas cifras se avizinham daquelas relativas a paises de grande tradição siderúrgica. Na indústria siderúrgica, papel destacado é o desempenhado pelos chamados “aços especiais”, compreendendo-se nessa denominação não só os “aços ligados”, isto é aqueles em que elementos de liga são propositadamente adicionados para modificar sua propriedade mecânica ou conferir característicos especiais ao material, como também certos aços simplesmente ao carbono que, entretanto, “exigem cuidados especiais de fabricação e que são utilizados para fins especiais”. A indústria de transporte é a maior consumidora dos aços não comuns. Avalia-se que somente na indústria automobilística, a incidência do consumo de aços não comuns, sobre o total do aço necessário, ultrapassa, em alguns casos, 40 %.
Assim sendo, ´-e essencial o perfeito conhecimento da pratica do tratamento, tendo em vista os resultados desejados, assim como é essencial que a aplicação do material tenha sido perfeitamente estudada, para que sua seleção e o seu processamento térmico sejam convenientemente planejados e executados. Com tais cuidados seleção adequada do tipo de aço, práticas corretas do tratamento térmico e aplicação exata dos materiais muitos problemas são evitados e, provavelmente, os atritos às vezes comuns entre alguns produtores e consumidores poderão ser evitados. A versatilidade dos aços como materiais estruturais é evidenciada pelos muitos tipos de aço que são manufaturados. De um lado, temos os aços doces usados em aplicações