Fissura labiopalatina
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As fissuras labiopalatinas fazem parte das anomalias faciais congênitas decorrentes da não junção dos processos faciais embrionários. Ocorre uma alteração da velocidade migratória das células da crista neural, encarregadas de comandar o fenômeno de fusão das proeminências faciais entre a 6ª e 9ª semana de vida embrionária. As fissuras labiais resultam da falta de fusão dos processos frontonasal e maxilar que ocorre por volta da 6ª semana. Já as fissuras palatinas são decorrentes da falta de fusão das placas palatinas do processo maxilar, fusão esta que ocorre por volta da 9ª semana.
As estruturas faciais de um fissurado contêm potenciais de crescimento normais, tendo apenas a deformidade da falta de continuidade do complexo maxilar.
As fissuras labiopalatinas são as deformidades faciais mais comuns em todas as raças e grupos étnicos. Nem sempre se manifestam isoladamente, podendo estar associadas a síndromes ou outras anomalias. São comuns e notáveis porque causam aparência facial e fala defeituosa. 1 - Traqueia 2 - Laringe 3 - Glote (Cordas vocais) 4 - Faringe 5 - Cavidade bucal 6 - Cavidade nasal 7 - Véu palatino ou Palato mole 8 - Maxilares (dentes) 9 - Língua 10 - Lábios 11 - Palato duro (céu da boca)
O principal fator que provoca alterações articulatórias e vocais,