A voz do portador de fissura labiopalatina
Curso de Fonoaudiologia
Trabalho de Bases da Fonação
A Voz do Portador de Fissura Labiopalatina
Bruna Garófalo
Gustavo Dantas
Rosana Mendes
Belo Horizonte
Outubro – 2012
Bruna Garófalo
Gustavo Dantas
Rosana Mendes
A VOZ DO PORTADOR DE FISSURA
LABIOPALATINA
Trabalho de Bases da Fonação do curso de Fonoaudiologia do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. Professora: Lorena Rosa
Belo Horizonte Junho – 2012 1. ETIOLOGIA DA PATOLOGIA
A maioria dos casos de fissura labiopalatinas é determinada por fatores múltiplos, genéticos e não genéticos. Isso é chamado de herança multifatorial. A fissura também pode ser causada por fatores teratogênicos e fazer parte de síndromes. Algumas das causas estão explicadas abaixo:
Hereditariedade
A embriogênese normal pode ser alterada pela ação de fatores químicos, físicos ou biológicos. A combinação desses agentes ou a intensificação da atividade de um deles, mesmo isoladamente, acarreta modificações estruturais irreversíveis de uma parte ou de todo o organismo em desenvolvimento. Existe uma considerável constatação da ocorrência do padrão hereditário multifatorial nos erros do desenvolvimento.
Dentre as deformidades determinadas por alterações da morfogênese encontram-se as fissuras labiopalatinas, cujo mecanismo hetiopatogênico é associado, frequentemente, a herança multifatorial. Identificou-se o fator hereditário em cerca de 35% dos portadores da deformidade enquanto os 65% restantes tiveram a patologia associadas à ação de fatores ambientais.
Baseado em estudos, identificou-se que o aparecimento de fissuras, diminui com o distanciamento do grau de parentesco.
Aspectos maternos
Certas alterações morfológicas, bem como o da fisiologia do útero ou ainda, distúrbios hormonais maternos podem conduzir a variações da embriogênese que culminam com o nascimento de crianças portadoras de fissuras