Fisioterapia
E Seu Nome é Jonas retrata a vida de uma criança surda (Jonas) com sua família e a sociedade em geral, por volta dos anos 70, entretanto aborda questões vivenciadas até a atualidade por uma pessoa surda.
Inicialmente Jonas é suspeito de possuir retardo mental e após 3 anos em “tratamento” descobre-se que a suspeita era falsa voltando ele a conviver com sua família que não o tratara como surdo ,ou seja, agia como se Jonas escutasse.
Suspeitando que o garoto possuísse alguma deficiência auditiva, sua mãe leva-o para ser examinado, no exame o menino teria que avisar quando escutasse um sinal, mas ele não escutara. Ainda assim o Instituto de Surdos oferece um aparelho auditivo (grande) para ele utilizar e seu pai pergunta se não tem um aparelho mais simples pois as pessoas ridicularizariam ele.
Jonas não gostava de ervilha e jogava uma a uma no chão nos almoços da família, seu pai ficava sempre irritado e gritava com ele, chegando até a retirar o prato de comida e deixar o garoto de castigo e com fome. Comparando o filho com um cachorro.
Buscando uma forma de comunicação, Jonas é matriculado numa escola de surdos oralizados, a metodologia da escola baseava-se na repetição. E a utilização de gestos e sinais era condenada, acreditando que o surdo ficaria preguiçoso para ler lábios e falar. Mesmo com muito esforço da mãe do menino para que ele aprendesse a metodologia da escola não funcionou.
O filme mostra várias situações de preconceito, exclusão e dificuldades enfrentadas pelos surdos, como os vizinhos da família que acreditam que o menino é retardado e não pode pensar e interagir com os demais; os colegas de baseball do seu pai, não desejavam que Jonas fosse jogar alegando que ele não sabe o que é jogo e que poderia se machucar; outra situação é quando andando de bicicleta quase é atropelado por não escutar que um carro se aproximava. Desacreditado o pai garoto decide sair de casa.
Outro exemplo de