fisiologia
A fisiologia pós-colheita é um processo irreversível capaz de favorecer a decadência do fruto. Entretanto, o conhecimento desse processo constitui uma importante ferramenta para o controle das mudanças fisiológicas, com vista a obter um maior tempo de prateleira dos produtos in natura. Dessa forma, busca-se a obtenção de altos padrões de qualidade para satisfazer as exigências de mercado, tendo em vista, os consumidores estarem cada vez mais à procura da referida qualidade.
O manuseio pos-colheita de frutas e outras plantas de interesse comercial baseia-se no conhecimento dos mecanismos de controle da respiração e maturação, sendo que sempre ocorrem perdas fisiológicas devido à fatores pré e pós-colheita, e principalmente, ao estado de maturidade do produto. Mesmo apresentando muitas vezes sintomas semelhantes, as causas das perdas fisiológicas podem ser distintas, sendo que a magnitude de tais perdas varia entre os produtos e são influenciadas principalmente pelo ambiente de armazenamento. (LIMA & MENDONÇA, apud JOOSTE, 1997).
Atualmente, no manuseio dos frutos, que são práticas que vão desde o processo de colheita e armazenamento, até a distribuição e venda, atingem-se valores significativos de perdas quantitativas e qualitativas. Perdas de 3 a 6% de umidade, por exemplo, geralmente causam declínio na qualidade, embora certos produtos sejam comercializáveis a 10% de perda de umidade. Temperatura elevada no armazenamento é a principal causa dessa perda.
Entre as várias causas que originam estas perdas, estão os danos mecânicos, resultantes da abrasão, impacto, compressão e corte. Em conjunto, esses danos promovem alterações no padrão respiratório, na evolução do etileno, na síntese e degradação de pigmentos, na ativação de enzimas, na alteração da firmeza e no aumento da perda de água dos frutos (MORETTI, 2001). Outra causa importante de perda é a não-utilização de armazenamento refrigerado após a colheita (IBRAF, 1999).
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