Teorias da administração e Radiologia
As organizações de diversos setores estão cada vez mais preocupadas com a qualidade dos seus serviços e o setor da saúde é um dos que mais se destaca na falta dessas qualidades, pois, o profissional da saúde é muito cobrado pelo grau de atenção e dedicação que essa área exige, mas o que ocorre é que as clínicas e hospitais procurando reduzir gastos e visando maiores lucros, vêm aumentando o número de pacientes e reduzindo o tempo para cada atendimento. No caso da radiologia as exigências são de uma boa qualidade da imagem e quanto mais exames realizados por dia, melhor. No entanto, sempre irá haver uma parte descontente nessa história enquanto não forem aplicadas medidas bem planejadas, de modo organizado, com boa coordenação e controle da parte dos que oferecem esses serviços. Um técnico não pode dar atenção necessária a um paciente porque precisa fazer certo montante de exames que atinja a meta da empresa em suas quatro horas de trabalho, ou seja, o profissional tem que manter uma linha bem técnica sem conversar ou dar uma atenção maior ao paciente que na maioria das vezes inicia uma conversa com intenção de contar toda uma história que há por trás do acontecido, e por ter que seguir o modelo da instituição, o profissional fica tachado como mal educado, por dar um maior valor as normas e regras que para o contingente humano. O profissional de radiologia passa a ter características de técnicas especializadas, com comportamentos sistemáticos da instituição onde atua, tendo em vista que é necessário haver um consenso entre o técnico e a empresa, pois esta precisa oferecer um bom local de trabalho, seguro e com máquinas em boas condições para que o técnico possa efetuar os exames dentro do tempo “estabelecido” pela instituição e que ofereça segurança para ele e seu paciente. Em suma, as instituições exigem cada vez mais de seus profissionais o aumento da produtividade, máximo de eficiência possível, procurando