Fisiologia Vegetal
2ª Aula de Fisiologia Do Desenvolvimento Vegetal - 30/08/10
Dormência em espécies lenhosas
Estratégias Para o Enfrentamento do Frio - Fisiológicas
As propriedades das membranas biológicas se alteram com o congelamento. As espécies que apresentam uma maior resistêcia ao congelamento apresentam, também, maior porcentual de lipídeos insaturados, nas membranas lipoprotéicas, quando comparados com espécies menos resistentes ao congelamento. o Em espécies mais resistentes, a relação entre lipídeos insaturados e saturados está acima de 3.2, enquanto que em espécies menos resistentes, essa mesma relação se encontra por volta de 2.5.
DANOS OCASIONADOS PELO RESFRIAMENTO: o Modificações de temperaturas também interferem na fisiologia vegetal, de uma forma incrível. Por exemplo, se uma planta, que está crescendo em temperatura por volta de 25-35ºC, for transferida para um ambiente com temperatura entre 10-15ºC, vários danos poderão ocorrer:
(1) Crescimento se torna mais lento, já que, perdendo folhas, em razão da baixa temperatura, houve também perda de área fotossintetizante; (2) descoloração das folhas, indicando uma degradação dos cloroplastos; (3) ramos parecem encharcados; (4) murchas das plantas, se as raízes forem resfriadas, acima de um limite que toleram.
DANOS OCASIONADOS PELO CONGELAMENTO: Ocorrem quando as plantas ficam expostas a temperaturas expostas abaixo do ponto de congelamento da água, em razão de os tecidos vegetais terem um altíssimo porcentual de água. Quando essa água se congela, ela se transforma em um cristal de gelo, que vão perfurar as membranas celulares e das organelas, promovendo um murchamento do tecido. o Algumas espécies de plantas são tolerantes ao congelamento, enquanto que outras são tolerantes ao resfriamento, dependendo da região em que habitam. E a aquisição dessa tolerância exige períodos de aclimatação lentos e graduais.
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