fisiologia II
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Introdução
Este trabalho trata-se de entender os mecanismos básicos responsáveis pela geração dos sinais elétricos no organismo, dos tipos de sinais elétricos gerados, e dos meios pelos quais um sinal elétrico pode ser transmitido a distancias impressionantes ao longo da membrana neural, de uma região do sistema nervoso para outra. Veremos também como os sinais elétricos gerados em um neurônio podem contribuir para a geração ou supressão dos sinais elétricos em neurônios adjacentes, e as substancias químicas que interveem nessa transferência interneuronal rápida de informação.
Potencial de ação
O potencial de ação é produzido por canais iônicos de passagem, controlada pela voltagem no axônio, e como precisa percorrer uma distancia considerável, regenera-se periodicamente, à medida que se move ao longo do seu trajeto. O potencial de ação geralmente é considerado um fenômeno de “tudo ou nada”, porque sempre ocorre em sua forma completa uma vez disparado. Por isso a magnitude da estimulação pré-sináptica de outros neurônios simplesmente determina se o potencial de ação acabará sendo iniciado no axônio do neurônio pós-sináptico. Ele não controla a magnitude nem a duração do potencial de ação em questão. Nesse sentido o potencial de ação é como o tiro de uma arma de fogo. É preciso que haja força bastante no gatilho para alcançar o limiar de disparo da arma. Todavia, uma vez disparado o tiro será o mesmo qualquer que seja a maneira exata com que foi disparado.
Ao observar o potencial de ação, algumas fases especificas deste sinal elétrico podem ser identificados.
Estágio de Repouso
Fase que está antes do início do potencial de ação, chamada de potencial de repouso da membrana. A membrana se encontra “polarizada” durante esse estágio, em razão do potencial de membrana de -90 milivolts negativo existente.
Estágio de Despolarização
Nessa etapa, a membrana fica repentinamente muito permeável aos íons sódio, permitindo que uma grande quantidade