Fisiocracia
• Defendiam a propriedade e a liberdade.
• Afirmaram que era necessário descobrir as leis naturais e ensiná-las.
• Não apoiaram a ideia de uma balança de comércio favorável.
• Afirmaram que as tarifas alfandegárias protecionistas muitas vezes são prejudiciais ao País que as estabelece.
• Eram contrário a indústria e ao comercio e defendiam a agricultura.
A fisiocracia1 , advinda da chamada escola fisiocrática, surgiu no século XVIII e é considerada a primeira escola de economia científica. Os fisiocratas consideram o sistema econômico como um "organismo" regido por leis intrínsecas (pela ordem natural das coisas), sendo elas assim, cientificamente relevantes.
Contudo, os fisiocratas não levam a cabo essa analogia com a natureza física do mundo. Acreditam que, ao contrário das leis da natureza, que não podem ser quebradas, as sociedades podem distanciar-se da ordem natural que deveria reger os sistemas econômicos. Assim, o discurso fisiocrático aponta para um teórico ápice natural da economia, onde quem se opõe a ele fatalmente cairá em erro.
Baseavam-se na economia agrária, identificando na terra a fonte única de riqueza: uma semente é capaz de gerar mil, os recursos nela se reproduzem.
Base da constituição da ordem natural, a sociedade, unidade regida por leis necessárias apenas na medida em que as atividades econômicas dos seres humanos sejam reduzidas e integradas à unidade através de um processo que somente a troca poderia realizar. Desconsiderando as diferenças entre uma inspiração iluminista e uma pós-hegeliana, pode-se assumir essa interpretação da história como um marxismo avant la lettre.
A comparação entre a agricultura capitalista e a agricultura camponesa corroborava com a visão dos fisiocratas, que enxergavam na agricultura camponesa um atraso fadado ao fim, visto que os arrendatários capitalistas conseguiam maiores índices de produção.
Entretanto, não se