Fisiocracia
Fisiocracia é nome dado a primeira escola de economia científica, surgida no século XVIII, onde o sistema econômico era visto como um organismo regido por leis inerentes ao cosmo. Em síntese, a fisiocracia se baseia na afirmação de que toda riqueza era proveniente da terra, ou seja, da atividade agrícola.
A palavra fisiocracia possui origem nas raízes gregas “fisios” (natureza) e kratia (governo), que dão origem à expressão “governo da natureza”.
Com tal conceito em mente, foi desenvolvida pelos fisiocratas a ideia central de governo da natureza e de liberdade de ação, em oposição aberta, às regulamentações governamentais do mercantilismo. A escola fisiocrata, ao contrário do mercantilismo, estava concentrada na elaboração de uma explicação da vida econômica, e apesar de sua breve duração, e de certa proximidade cronológica com a escola clássica econômica, é reconhecida pela grande maioria dos economistas como o início da moderna ciência econômica como hoje é conhecida. As obras desta escola estão quase que todas compreendidas no período entre 1756 e 1778, e sua principal figura é o francês François Quesnay, médico da corte e do rei, que em 1756, aos 62 anos, orienta suas pesquisas para os problemas econômicos, dando origem á fisiocracia. Para Quesnay, a sociedade era semelhante ao organismo físico, onde a circulação de bens e riqueza na economia faziam às vezes da circulação do sangue no corpo, portanto ambos poderiam ser compreendidos por meio de análise cuidadosa.
Dentro do pensamento fiocrático também é de fundamental importância se destacar algumas de suas idéias principais como:
• Ordem natural – conceito introduzido pelos fiocratas, em que a aconomia funcionava por uma ordem natural inerente e pré-existente. De acordo com essa premissa, as atividades humanas deveriam ser mantidas em harmonia com as leis naturais.
• “Laissez faire, laissez passer” (deixe fazer, deixe passar) – expressão creditada a Vincent de Gournay e que é o resumo de