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Uma dissonância cognitiva nas pessoas dificultando nosso entendimento sobre comportamento. Por um lado queremos a velocidade, queremos todas as novidades que a tecnologia nos oferece e somos expostos a mais de sete estímulos diários de tal forma que é impossível gerenciar tudo em nossas vidas.
Instala-se uma fadiga pelo excesso de ofertas, de inovações e de estímulos. Não é mais possível nos aprofundarmos nas essências das situações.
Estamos fragmentados em nossas necessidades e queremos a inovação customizada, quando não exclusiva para um determinado momento. Essa customização de necessidades cresce dia-a-dia, e somos mais exigentes.
Com necessidades tão fragmentadas criamos uma demanda incerta com possibilidades infinitas de escolha. Para a indústria que necessita inovar, há mais geração de custos e uma possibilidade de gerar confusão com novos produtos e serviços que as pessoas não necessitam.
Paralelamente, há a pressão tecnológica nos arrebatando com a obsolescência planejada cada vez mais rápida. Vivemos momentos tecnológicos turbulentos. E uma onda de regulamentação ambiental, ainda burocrática, mas prioritária, para sobrevivência futura deste planeta, mas que gera novos custos internos.
O consumidor de hoje tem muita pressa para tudo e o tempo é o fator mais caro para ele – o dia só tem 24 horas e ele muita coisa para fazer. É o que podemos denominar de “consumidor líquido” e que procura os recursos necessários para facilitar a sua vida. A inovação de hoje deve solucionar muitas destas necessidades.
Para inovar em tempos líquidos será necessário entender profundamente o comportamento destas pessoas. E principalmente simplificar a vida delas com o recurso mais escasso nos dias de hoje: TEMPO.
Numa era caótica a inovação, os gestores das empresas devem ter como “drive” uma maior capacidade de correr risco.