finanças
A questão da mortalidade nas Micro e Pequenas Empresas tornou-se através da evolução histórica das organizações um problema crônico em quase todos os seus aspectos. Isto começou a ser enxergado de forma mais clara principalmente porque o problema da mortalidade passou a assumir neste contexto um ar de inevitabilidade, e a complacência no tratamento da questão nos fez quase acreditar que o “inevitável” é o natural. Tratado desta maneira o assunto, assim como uma doença crônica, sinaliza para um enfrentamento de longo prazo, num quadro onde se tem a dimensão da gravidade do problema e seus malefícios, mas como pode ser de certa forma mantida em níveis controláveis, são tratados com medidas paliativas. Esse panorama nefasto é de certa maneira amortizado no curto prazo pelo surgimento de um elevado número de novos negócios a cada ano, porem isso não pode representar um alento para o problema nem ser considerado sequer um recurso valido para reduzir os elevados índices de falência.
Para entender a questão de modo mais abrangente é preciso mergulhar a fundo nos fatores que são responsáveis pelo desenvolvimento do processo que gera a descontinuação desses negócios, de modo que possam ser a base para a criação de matrizes eficazes e planos que tenham potencial para a ação, freando a evolução desses cenários turbulentos de falência e mortalidade.
3.1.Fatores Contribuintes e Acumulo de Fatores
Segundo informações do SEBRAE verificadas em sua maioria em pesquisas junto às empresas desta categoria através do Observatório das MPEs de São Paulo e relatadas no anuário da instituição que monitora o desenvolvimento e a evolução dos quadros de mortalidade das empresas, afirma-se que: “durante os dez anos de monitoramento da mortalidade de empresas, verificou-se que, em geral, as causas desse fenômeno sofrem pouca variação” (2008, p. 57).
De fato ao relatar o desenvolvimento destas organizações durante o prazo de 1997 até o ano de