Finanças analise de balanço shopping
No Brasil, os Shopping Centers apresentam outros atrativos além da concentração de lojas e serviços diversificados em um só local, da disponibilidade de estacionamentos e a climatização dos ambientes. A sensação de segurança proporcionada e o abrigo contra as chuvas tropicais que irrompem justamente no período das festas natalinas, momento de maior concentração de vendas do ano, são fatores que levam as vendas de Shopping Centers a crescer em níveis superiores aos do varejo em geral.
O gráfico abaixo apresenta o indicativo dos motivos para gastos em Shopping Centers no Brasil in 2003.
Segundo dados da ABRASCE, a participação de Shopping Centers brasileiros representa aproximadamente 18% do volume de vendas do mercado de varejo nacional (excluindo automóveis), contrastando com percentuais de 70% e 30/35% nos Estados Unidos e na Europa, respectivamente. Esses números demonstram o notável potencial de crescimento do setor de Shopping Centers no Brasil.
Aliada à estabilização econômica do País, com a redução de taxas de juros, o Brasil apresenta um bom momento de sua economia. O aumento de consumo acima da taxa de inflação teve um impacto positivo nas vendas dos Shopping Centers brasileiros. O bom desempenho das vendas no mercado de varejo tem estimulado a procura por novos espaços em Shopping Centers e a redução no ritmo de inaugurações nos últimos cinco anos e a conseqüente oferta limitada de ABL adicional nos Shopping Centers não tem conseguido atender a demanda dos principais varejistas. Os níveis de vacância (3,0/4,0%) e inadimplência (8,0%) dos Shopping Centers diminuíram significantemente se comparados com anos anteriores, de acordo com o Valor Análise Setorial. O gráfico a seguir mostra a evolução do faturamento do mercado de Shopping Centers no Brasil, através do qual podemos verificar o crescimento das vendas, em Reais e em Dólares, tendo sido estimado para o ano de 2006 um crescimento na