Fim da escravidão no Brasil e sua consequências
Estudo do IBGE publicado na Folha de São Paulo sob o título Suplemento de Meio Ambiente, em 2002, realizado em parceria com o Ministério do Meio Ambiente [MMA], em todos os municípios brasileiros, mostra dados impressionantes:
47% das cidades sofreram prejuízo na sua agricultura, pecuária e pesca, por problemas ambientais;
41% dos municípios foram atingidos por desastres ambientais, como deslizamentos de terra, seca, erosão do solo e outros;
38% dos municípios têm seus rios e enseadas contaminados;
33% dos municípios têm problemas de poluição no solo, provocados principalmente pelos lixões (inclusive hospitalar);
22% das cidades têm problema de contaminação do ar.
As principais fontes poluidoras foram:
1. Queimadas (64%),
2. Vias não pavimentadas (41%),
3. Atividade industrial (38%),
4. Agropecuária (31%)
5. Veículos (26%).
O trabalho do IBGE é mais um alerta de que o ambientalismo não é um capricho de "adoradores de florestas", mas sim um ponto relevante e com significativo impacto econômico, que precisa sempre ser levado em conta. O que você acha que nós, pobres mortais que não dispomos de autoridade administrativa podemos fazer para reverter essa situação? Todas as agressões ambientais têm como palco, a bacia hidrográfica. Assim, a EMBRAPA bolou um Plano de Manejo Integrado de Bacia Hidrográfica – MIBH. FAUSTINO (1996) apresenta um exemplo de Matriz Lógica, referente à problemática de uma bacia. Trata-se de um Quadro com 5 linhas e 4 colunas, com quatro dos principais problemas ambientais:
Perda de solo:
CAUSAS: erosão; práticas inadequadas de cultivo.
CONSEQUÊNCIAS: baixa produtividade; assoreamento; diminuição do valor da terra.
SOLUÇÕES: práticas de conservação do solo.
Baixa produtividade agrícola:
CAUSAS: falta de conhecimento; conflitos de uso da terra; falta de recursos p/produção.
CONSEQUÊNCIAS: diminuição da oferta; importação de produtos; aumento de preços.