Filósofos helenistas

Filósofos Helenistas são aqueles que, a partir desse período, passam não mais a preocupar-se com as questões políticas e naturais. Ao invés de se preocuparem com as "questões do universo", passam a tratar os problemas éticos, não do coletivo, mas da vida interior do homem.
Nesse período, desenvolveram- se as seguintes escolas filosóficas, como:
• Cinismo: Foi uma escola que dizia que a postura socrática era próxima da filosofia Cinista. Diziam que não precisavam de coisas materiais para sobreviverem.
Foi fundada por Antístenes, um discípulo de Sócrates.
• Estoicismo: A escola que caracteriza-se pela severidade física e moral, ou seja, o homem deve suportar sofrimentos, fugir dos prazeres fáceis, manter uma vida severa. Esta escola influencia o cristianismo até os dias de hoje, como a pratica da penitencia.
• Epicurismo: Oposto do estoicismo. Pregava que o homem deveria buscar o prazer (ausência de dor). Desfrutar do prazer seria um bem, enquanto a dor seria um mal.
• Ceticismo: Escola que pregava a constante busca pelo conhecimento. Para eles, sabedoria não é conhecimento, mas a procura por ele. O saber completo seria impossível, ou seja, saber se de fato, as coisas são como realmente são. Diziam que, se não há certeza não há avanço.
• Ecletismo: Opositores aos céticos. Afirmavam que a verdade não limitava-se a um sistema filosófico, portanto deve-se complementar com vários elementos de muitas escolas.

• Neopitagorismo: retomada do pensamento de Pitágoras, sobretudo de sua concepção espiritualista (imortalidade da alma, reencarnação, harmonia espiritual com o cosmos). Oposição ao materialismo.

• Neoplatonismo: Plotino (205-270) conhecemos a vida e o pensamento de Plotino a partir da obra “Vida de Plotino”, escrita pelo seu discípulo Porfírio. Característica central do neoplatonismo: conciliação entre o pensamento de Platão e o pitagorismo com alguns traços da cultura