1.Intodução à filosofia helenista: Entende-se por helenismo/helenístico o período de 323a.C até 31-30a.C. Datas que marcam a morte de Alexandre de Macedónia e a conquista romana do Egito, último sobrevivente do já desagregado império macedónio. Em diferenciação das filosofias do IV século, o ponto crucial das filosofias helenistas é voltado a prevalência do problema moral sobre qualquer outra questão e a tendência generalizada entre os pensadores da idade helenista a quererem resolver este problema recomendando um ideal de tranquilidade interior e de independência das imprevistas vicissitudes do mundo, sobretudo as históricas e políticas. Caso bem exemplificador é do filósofo megárico Estílpon... Que têm seus bens pessoais depredados, suas filhas tomadas por escravas e responde a pergunta de seu desertor se perdera alguma coisa: “tenho todas as minhas coisas comigo”. Aludindo assim ao seu património de dotes interiores intacto e inalienável. Uma resposta do sábio idealizado pelas filosofias helenistas, que nós modernos fazemos. Não estrito as doutrinas morais, buscaram outros saberes, tal como o ceticismo académico, onde o interesse principal se dirigia aos problemas do conhecimento e à dialética. E há de fato, acompanhada da doutrina moral e que é um dos pilares desta, uma teoria física solidamente estruturada e por uma visão geral do mundo minuciosamente elaborada. E todas estas inseridas em um contexto histórico, pós Platão e Aristóteles, é certo a herança deixada por eles, quando não é que tinham as obras deles em mãos. Consequência mesmo pode-se ver na separação entre as reflexões filosóficas e a pesquisa científica, feita por Ari, onde os helenísticos desenvolveram importantes saberes na matemática, astronomia, medicina em instituições dedicadas as mesmas em Alexandria. Já as escolas filosóficas, pelo contrário, permanecem concentradas na tradicional sede Ateniense. Claramente vê-se a distinção entre a especialização de cada ciência e a especulação