FICHAMENTO DO TEXTO - Stuart Mill
Referência bibliográfica:
MILL STUART, John. A liberdade: Utilitarismo. Tradução de Eunice Ostrensky. São Paulo. Ed Martins Fontes, 2000.
Tema: O utilitarismo
Questão central do texto: O utilitarismo é, afinal, uma prática simples e clara?
Tese: Apesar de na teoria ser muito simples definir o conceito utilitarista, na prática não é bem assim. Uma vez que apresenta critérios como o prazer em suas diversas formas, o privilégio do prazer individual, que daria o prazer coletivo, ou a qualificação e dignidade dos prazeres, enfim, critérios esses que trazem problemáticas, não tão fáceis de responder para quem não tem total conhecimento da teoria.
Estrutura do texto:
1) Pré-conceito do utilitarismo (§ 1) Muitas pessoas, pensando que conhecem o suficiente do Princípio da Utilidade, se equivocam em relação aos conceitos da própria corrente. É muito provável que ao simplesmente ter uma visão simples e não detalhada, leigos tenham uma opinião contra o utilitarismo, por não compreenderem ao certo a relação das duas palavras centrais: prazer e utilidade. Ao contrário do que muito se pensa, são dois elementos que andam juntos; une-se o útil ao agradável, e não opõe-se. Outro engano que cometem os desentendidos é a respeito do prazer. Por essa palavra, entendem o sentido popular (como o prazer da elegância, diversão) , sendo que muitas vezes os pensadores do utilitarismo a usam de maneira mais requintada.
2) Dor e prazer (§ 2) Para o utilitarismo, as ações corretas são aquelas que diminuem a dor e aumentam o prazer, consecutivamente, uma em função da outra. Quando esses dois fatores se combinam dessa maneira, tem-se a felicidade. Quando acontece o contrário, tendo mais dor que prazer, tem-se a infelicidade. E mesmo sem se ter ao certo a forma detalhada do prazer e da dor, seja lá de que tipo for, estarão presente em todas as coisas desejáveis. 3) Epicuro e felicidade (§ 3 - 4) Assumir que a vida não tenha outra finalidade, senão o