Filosofia
Campus Virtual
Daniel de Medeiros Dantas Pires Ferreira
FILOSOFIA
Petrolina-PE 12/05/2011
I.
Resposta a questão um:
Nos primeiros filósofos gregos, chamados pré-socráticos, encontra-se o esboço das cosmovisões que Platão e Aristóteles tentariam sistematizar dois séculos mais tarde. Partindo do mesmo pressuposto, da identidade do pensamento e do ser, ou da razão e da realidade, Parmênides e Heráclito formularam as duas teses que determinaram todo o pensamento ulterior: a da unidade e imobilidade, e a da multiplicidade e mobilidade do ser. Para Parmênides, o Ser, isto é, o universo, o Absoluto, era incriado, imperecível, completo, imóvel e eterno. O filósofo grego pré-socrático Heráclito de Éfeso(540 a.C – 470 a.C) foi quem mais importância deu à questão da mudança, sendo famosa sua expressão: Panta rhei – tudo flui, muda; tudo se move, exceto o próprio movimento. Para Aristóteles, a Lógica é um instrumento, uma introdução para as ciências e para o conhecimento e baseia-se no silogismo, o raciocínio formalmente estruturado que supõe certas premissas colocadas previamente para que haja uma conclusão necessária. O silogismo é dedutivo, parte do universal para o particular; a indução, ao contrário, parte do particular para o universal. Dessa forma, se forem verdadeiras as premissas, a conclusão, logicamente, também será. A capacidade de reflexão é a primeira face da filosofia; mas isso não é tudo. Com os gregos, manifesta-se a segunda característica, que marca a filosofia; a reflexão passa a ser objetiva e racional. Depende não mais da subjetividade, mas da objetividade racional. A validade de uma verdade deve-se não ao que “eu acho”, mas aquilo que se pode comprovar, pelo raciocínio e pela argumentação.
II.
Resposta da questão