A água captada de mananciais passa por um longo processo de tratamento, onde em cada tanque ocorre um processo diferente para a água sair inodora, incolor, dentro dos parâmetros permitidos. O primeiro processo é da coagualação, onde são adicionados coagulantes (Sulfato de Aluminio, por exemplo) para desestabilização dos coloides. Após esse processo a água passa pelo segundo tanque onde ocorre a floculação, na qual os coloides desestabilizados aumentam de tamanho ficando suspensos para melhor remoção das impurezas, logo após, passa pela decantação e posteriormente a filtração, processo na qual será direcionado o estudo. Os coloides que passaram pelas etapas de tratamento citadas acima, pelo fato de suas partículas serem muito pequenas serão passadas por um filtro, ou seja, no tanque de filtração, que consiste na remoção dessas partículas suspensas que não foram retidas nas etapas anteriores, que geralmente é constituído por partículas de areia, dependendo da água, pode ter presença de cascalho, carvão, antracito etc. A classificação da filtração pode ser: - Com relação à taxa de filtração, os filtros podem ser lentos e rápidos, - com relação ao meio filtrante, pode ser simples ou com camadas múltiplas. – Referente ao fluxo: Descendente e ascendente. - E com relação ao projeto e operação da estação de tratamento, convencional e direta. A filtração lenta é simples e eficiente, ela é utilizada para tratar água com uma boa qualidade já, sendo aplicável em águas com turbidez até 50 ppm. O que por um lado é bom, por outro esse tipo de filtração está sendo menos utilizada, pois requer águas de qualidade, uma área grande para ser implantada, etc. A velocidade dessa filtração é determinada por observação nas instalações que tratam água do mesmo gênero, variando de 3 a 9 m³/m².dia. Um valor acima deste pode resultar em uma água de baixa qualidade. O filtro é constituído de um tanque, onde é colocada uma camada de areia fina, com espessura entre 0,90 e 1,20 m,