relatorio sobre tipo de solo
Tradicionalmente existem dois proc essos distintos de filtração: filtração lenta e filtração rápida.
A opção por um dos métodos depende principalmente da qualidade da água bruta e do volume a ser tratado e implica em profundas diferenças no projeto da ETA.
O processo de filtração lenta é um pouco estático em suas alternativas de projeto. O processo de filtração rápida, que é o que abordaremos nesta matéria, é bast ante dinâmico em termos de alternativa, podendo ser projetado com materiais diferentes no leito f iltrante, dispositivos pa ra aumento da capacidade de filtração, bem como fluxos por gravidad e ou forçados, ascensionais ou descendentes.
Filtração rápida
Cinqüenta a sessenta por cento das impurezas fica m retidas no decantador. A água com o restante das impurezas, flocos mais leves e partículas não floculadas, sai dos decantadores e segue para o processo de filtragem, para retirada desse restante das impur ezas. Nesta fase os filtros rápidos tornam-se unidades essenciais em uma estação convencional, e por isso exigem cuidadosa operação. Eles constituem uma "barreira sanitária" importante, podendo reter microrganismos patogênicos que resistem a outros processo s de tratamento.
São projetados a partir da taxa de filtração geralmente compreendida entre 120 (com leito simples de areia) e 300 m
3
/m
2
.dia, dependendo da qualidade de operação, do sentido do fluxo, se de leito simples ou duplo etc. Unidades com capacidade de filtração além de 150 m
3
/m
2
.dia, em geral são denominadas de filtros de alta taxa, sendo por emprego de mecanismos ou recursos que promovam o aumento da produção de água têm por objetivo a redução da área filtrante.
O número de filtros em uma estação depende da