Filtração
A filtração é uma operação unitária que consiste na separação de uma fase sólida de uma fase fluída (líquida ou gasosa), passando esta última através de um meio permeável e poroso.
Ao meio poroso e permeável dá-se o nome de filtro. Este retém o resíduo sólido.
O fluído que passa através do filtro designa-se filtrado.
No laboratório, os meios de filtração mais usados são: o papel de filtro, as placas filtrantes e a lã de vidro.
O papel de filtro é utilizado para filtrações correntes, enquanto que as placas filtrantes são usadas quando se pretende realizar uma filtração por sucção e uma filtração a quente.
A lã de vidro é utilizada quando o líquido a filtrar é oxidante da celulose.
As placas filtrantes apresentam vantagens em relação ao papel de filtro: permitem uma filtração mais rápida, filtram maiores volumes numa só operação, facilitam a filtração de misturas com tendência para a aglomeração e apresentam elevada estabilidade química.
A seleção do meio filtrante adequado a uma filtração depende das condições da experiência ou do processo analítico a usar.
As três características mais importantes a considerar são: a eficiência na retenção das partículas, o caudal através do filtro e a capacidade de carga.
Para além destas características, há ainda a ter em conta a resistência mecânica, a resistência química, o grau de cinzas e o custo.
A filtração pode ser realizada por duas técnicas: filtração por gravidade e filtração por sucção ou a pressão reduzida.
Na filtração por gravidade o funil contendo o meio poroso selecionado é colocado num plano superior ao do recipiente de recolha do filtrado. O nível de líquido no funil nunca deverá ir até ao topo.
A filtração por sucção ou a pressão reduzida é utilizada quando se pretende uma filtração rápida e existem grandes quantidades de sólido. Esta é conseguida com o auxílio de uma trompa de vazio ou usando uma bomba de vácuo.
Filtração a vácuo
Esse tipo de filtração tem vantagens sobre a