filosofos
Sócrates
Ateniense, de origem humilde, manteve-se pobre durante toda a sua vida. Sua vida era direcionada à busca da verdade. Nunca escreveu nada mas deixou o ponto de partida para inúmeras escolas filosóficas.
Sua preocupação era o bem e o justo. Preferia a morte a causar qualquer mal.
Platão foi o discípulo que mais falou nele.
Platão o considerava encantador e sábio.
Sócrates é designado como “o parteiro das almas”. A conotação com a profissão de sua mãe
Fenareta serve para demonstrar que o acesso à ciência deve ser feito pela via interior. Sócrates dava a luz à consciência humana. A luz chegava mediante o autoconhecimento. Daí a relevância do “Conhece-te a si mesmo”.
Sócrates concluiu que existem normas de conduta de validade absoluta, acessíveis a todos quando a si mesmos se interrogam ou quando conferem os seus juízos com os dos demais. Se houver intenção reta de atingir a verdade, se houver
reflexão e se houver diálogo, qualquer pessoa normal chegará a conhecer a verdade. O conhecimento era a maior virtude. E tamanha a sua fé na virtude do conhecimento, que
“a
moral
reduz
–
se
ao
conhecimento do bem; só por ignorância se comete o mal; porque, em última análise, o bem confunde-se com a utilidade bem entendida”.
A ética, para Sócrates, tem por finalidade o aperfeiçoamento interior. Para ele, é melhor sofrer a injustiça do que cometê-la. E se alguém comete alguma infração, a alternativa é aceitar a sanção, remédio para a alma.
O homem precisa encontrar o equilíbrio, e o caminho é a justiça e temperança. A harmonia, resultante do equilíbrio, é condição para se atingir a felicidade. Sócrates foi acusado de corromper a juventude e condenado a beber cicuta. Poderia ter escapado da morte, mas sua coerência não o permitiu.
Morreu a acreditar que o papel da filosofia é auxiliar o homem a obter a maior perfeição possível na vida e na morte e sua morte completa, em
plenitude, a vida