filosofo

1296 palavras 6 páginas
Teatrólogo e ator português nascido em lugar ignorado, criador do teatro em Portugal, também chamado de teatro vicentino, basicamente caracterizado pela sátira. Sua biografia ainda permanece uma incógnita, não havendo provas definitivas que possam estabelecer com segurança sua identidade. Sua carreira teatral começou de forma inusitada: por ocasião do nascimento do filho de D. Manuel e D. Maria de Castela (1502), ele entrou nos aposentos reais e, diante da corte surpresa, declamou um monólogo que tinha escrito em castelhano, o Monólogo do vaqueiro ou Auto da visitação, um texto sobre como um simples homem do campo expressava sua alegria pelo nascimento do herdeiro, desejando-lhe felicidades. A interpretação entusiasmou a corte, que lhe pediu a repetição na passagem do Natal. Ele aceitou o convite, mas apresentou outro texto, o Auto pastoril castelhano, que também fez sucesso. Tinha início, assim, uma brilhante carreira, que se estenderia por mais de 30 anos, no período histórico mais progressista da vida portuguesa. Há poemas seus no Cancioneiro geral, organizado e publicado (1516) por Garcia de Resende. No reinado de D. João III e com o reconhecimento da irreversível decadência do comércio oriental (1530), Portugal mergulha na sua crise mais profunda, que levaria ao desastre de Alcácer-Quibir e ao domínio espanhol (1580). Escreveu autos, comédias e farsas, em castelhano e em português. Foram 44 peças, sendo 17 escritas em português, 11 em castelhano e 16 bilíngües. A sua mais famosa peça teatral foi a Trilogia das barcas, formada pelo Auto da barca do Purgatório, Auto da Barca do Inferno e Auto da barca da Glória. Outras importantes foram Farsa de Inês Pereira (1523) e Auto da Lusitânia (1532). Também chamado de o Plautus Português, sua última peça foi Floresta de enganos (1536), mas há dúvidas sobre o local e o ano exatos de sua morte. Seu filho, Luís Vicente, publicou a compilação de todas as peças do pai (1562), porém a obra deixou muito a desejar por ser

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