Filosofia
1. A rede conceptual da acçao:
Caracterização do conceito de acção:
O termo agir ou acção designa apenas algumas das nossas actividades, os comportamentos intencionais, conscientes e voluntários; o termo fazer tem um sentido mais amplo do que o agir e por isso, está incluído neste conceito todo o tipo de acontecimentos. Acção depende de uma decisão consciente e voluntária, tem um propósito ou uma intenção, uma razão e um motivo.
Definição de acção:
É uma interferência consciente e voluntária do agente no normal decurso das coisas que, sem essa interferência, seguiriam um caminho distinto.
Rede conceptual da acção:
▪ Agente – alguem que age, que por sua opção faz com que algo ocorra. ▪ Consciência – capacidade do agente se aperceber de si mesmo em relação com o meio. ▪ Livre – arbítrio – capacidade de opção do agente. ▪ Intenção – implica a deliberação e a definição do propósito da acção (o que o agente quer fazer). ▪ Motivo – razões que permitem compreender a intenção. Para existir uma acção e necessário um agente com consciência, intenção, motivo e dotado de livre-arbítrio.
Condicionantes da acção:
▪ Físico-biológicas e psicológicas – aptidões herdadas geneticamente e características da personalidade. ▪ Histórico-socioculturais – valores, crenças e padrões culturais próprios de uma dada época e cultura assimilados durante o processo de socialização.
Socialização – é o processo de integração de uma criança numa determinada sociedade e implica a assimilação da cultura a que pertence.
Cultura – é o conjunto de formas que um grupo social adoptou para tratar de todos os problemas que lhe são comuns, que herda e transmite às gerações seguintes.
Somos ou não livres? :
O poder de opção da vontade é limitado por todas as condicionantes, porém a consciência desses limites é um desafio e um apelo para superá-los. Por esta razão reconhecemo-nos como seres livres