Filosofia
Lucy Mary Soares Valentim
A INDÚSTRIA CULTURAL INVADE A ESCOLA BRASILEIRA
As escolas no Brasil vêm sendo alvo de muitos estudos e pesquisas afim de melhorias na educação.
A Indústria Cultural é um fato que talvez ainda não seja tão conhecido e que a cada dia se faz mais real no meio escolar, portanto vem ganhando cada vez mais espaço dentro das mais variadas áreas sociais. Chegando e invadindo também a Escola, sem que percebamos seus perigos e influências. Bárbara Freitag (1989), numa leitura desses autores, afirma que o produto (original ou reproduzido) da Indústria Cultural visa entorpecer e cegar os homens da moderna sociedade de massa, ocupar e preencher o espaço vazio deixado para o lazer, para que não percebam a irracionalidade e a injustiça do sistema capitalista. Assim sendo, preenche sua função de seduzir as massas para o consumo, com “promessa de felicidade”, transformando o consumidor em um indivíduo não crítico e inconsciente.
Um dos instrumentos usados pela Indústria Cultural, de fácil acesso à população, é a televisão. Ela chega à escola, através de programas governamentais, através de informações veiculadas por professores, alunos, diretores e funcionários. Assim criando necessidades que muitas vezes não se tem por meio dos mais diversos recursos visuais, com efeitos especiais e publicidade, com uma linguagem de sedução e convencimento, despertando o desejo de consumo. É fundamental que a escola abra um canal pelo qual as crianças possam se manifestar, verbalizar, elaborar porque vê em televisão, o que gostam de ver na televisão e o que as atrai. Além dos meios de comunicação, a Indústria Cultural também invade a escola através de material pedagógico-didático. Com o pretexto da modernização, se tem a impressão de que quem não adere a este movimento está trabalhando de maneira atrasada.
Uma frase muito curiosa que foi dita pelo Pedagogo espanhol Joan Ferrés, em uma entrevista concedida à Revista Nova,