Filosofia

Universidade do Estado do Rio de Janeiro

IFCH – Departamento de História

Disciplina: Filosofia – Profª Ana Cristina

Marina da S. Laiun Pinto – Matrícula: 2011.1.03271.11

Livro “Direito e Ética: Aristóteles, Hobbes, Kant” - Maria do Carmo B. de Faria

Fichamento (Introdução e Capítulo 1 – pág. 5 à 20)

De acordo com a obra da autora, devemos atentar para importância da influência de três grandes pensadores nas questões políticas, jurídicas e éticas que nos afetam constantemente até a contemporaneidade. São eles: Aristóteles, Thomas Hobbes e Immanuel Kant.

Já em sua introdução, Maria do Carmo B. de Faria nos indica as diferenças temporais e filosóficas essenciais entre os três citados. Aristóteles, representante da Antiguidade clássica, “acredita na perfectibilidade do ser humano, que, mais do que os outros entes na natureza, uma vez que de forma consciente, age em vista de sua felicidade”. Hobbes foge a este pensamento ao afirmar que “o homem é de fato dirigido por suas paixões agressivas” (pág. 5). Kant retoma o ideal de Aristóteles reconhecendo no homem, porém, a “insociabilidade” apontada por Hobbes.

Baseando-se nestes preceitos, a autora nos propõe a tese de um “movimento pendular” no comportamento político ocidental, oscilando entre a liberdade e a segurança, defendendo ainda a necessidade de equilíbrio entre os dois, a fim de uma “cidade justa”.

Ainda em sua introdução, a autora procura evidenciar os preceitos marcantes de cada um dos pensadores citados, localizando-os temporalmente, relacionando-os aos acontecimentos referentes às suas épocas e, a partir daí, demonstra a triangulação entre as idéias dos referidos pensadores.

O conceito de democracia, preceito da sociedade grega, apresenta a liberdade como bem maior, sobreposto a todos os outros valores humanos. Uma vida não livre representa a vida escrava e, consequentemente, a perda da cidadania e era vista de forma vergonhosa e humilhante. “Aquele que não se governa, seja no