Filosofia e os Paradigmas
Segundo Tatham na metade do séculos XVIII nascia a Geografia Moderna .Esta dividida em três fases, o Paradigma holista da baixa modernidade, o Paradigma fragmentário da modernidade industrial e o Paradigma da Hiper modernidade. O Paradigma da baixa modernidade foi no período do Iluminismo e Romantismo Alemão, tendo como base a filosofia critica de Immanuel Kant, para ele o casamento da sensibilidade e entendimento são categorias essenciais do conhecimento. Kant afirmava que o espaço é objetivo (está fora de nós) e o tempo é subjetivo ( está dentro de nós). Mas os grandes autores da Geografia Moderna são Karll e Alexandre Von Humbold. Humbold e Ritter são holista em suas concepções de geografia, para eles a natureza é como uma essência interior de todas as coisas. O Paradigma Fragmentário da modernidade industrial iniciou na segunda metade do século XIX, e com ela uma nova fase de referências filosóficas, inicia-se o tempo de extrema fragmentação do conhecimento. Neste período o Neokantismo se afirma contra o reducionismo positivista. Friedrich Ratezel inaugura a fase das Geografias Humanas, ele é considerado um caso de grande destaque na segunda fase do Paradigma Fragmentário. Ratzel afirmava que o homem cria seu espaço no ato da relação da natureza com o estado. O Paradigma da Ultramodernidade iniciou-se por volta dos anos 60 e 70 com a crise do Paradigma Fragmentário. O Marxismo representa uma forma de pensamento enraizado na filosofia de Georg Welhelm Hegel. O pensamento marxista chegou a geografia nos anos 70, em diferentes cantos do mundo. A Geografia teve um crescimento extraordinário em todo o mundo por volta dos anos 80 e 90. Humbold trouxe o discurso ambiental e ecológico, ele retornou ao Holismo. Segundo ele o processo de hominização do homem pelo homem, via o trabalho de Max, o homem produz o próprio homem em sua relação metabólica, definida