Filosofia e linguagem
A Filosofia busca encontrar respostas para o mundo em que habitamos. A origem da palavra deriva de philosophía, que é formada pela junção de dois termos: philía e Sophia, pode ser definida como a busca pelo saber. Possui como um de seus princípios estudar como o saber se constitui, até confessando seu desconhecimento, todas as vezes que não é possível alcançar a explicação das coisas.
O Homem usou a comunicação como ferramenta fundamental ao seu próprio desenvolvimento. Em sua adaptação ao meio buscou discriminar e nomear objetos existentes ao seu redor. A finalidade era trazer ao seu raciocínio o objeto e também poder compartilhar o conhecimento adquirido aos demais. A interação foi necessária, pois sem ela, o homem não seria um ser social.
A interpretação é particular, é levada em consideração a experiência. Quando se faz necessário a transmissão de mensagem, seja ela oral ou escrita o transmissor procura utilizar símbolos coletivos, criando dessa forma as tradições e os costumes de cada região. Passa então a existir um sistema ordenado, pelo qual a coletividade compartilha e busca se orientar.
A reflexão não é natural do Homem, é preciso buscá-la, a Filosofia põe em dúvida os conhecimentos e conceitos que possui, o ponto principal é saber como interrogar, o conhecimento estará sempre em primeiro lugar. Surge a necessidade de compreender a essência do mundo, o chamado cosmos e a sua origem, o homem para perceber estas questões tem que ir á raiz das mesmas e aos seus fundamentos, tentando perceber a lógica e, por outro lado a ciência de tudo o que nos rodeia.
O saber, quando não é necessariamente científico é chamado de senso comum, ou seja, é isento de reflexão crítica. Neste caso, alguns assuntos que carecem de crítica, são considerados verdadeiros, quando, na verdade, são apenas parciais. Por outro lado o saber científico é chamado de senso crítico. Este se apoia em modelos de explicação da realidade, buscando-a através de