FILOSOFIA E CIêNCIA
O homem é um filosofo nato, afinal desde seus primeiros anos de vida, sobretudo na fase dos ‘porquês’, cobre os pais de questionamentos sobre as coisas que lhe rodeiam e o conceitos que lhe são introduzidos. (ex.: conceito de certo e errado)
Essa é uma exemplificação clara e objetiva dada por Souza acerca da busca da sabedoria, que no homem é incessante e constitui o próprio objeto da filosofia e da ciência.
Na antigüidade, filosofia e ciência eram uma só coisa. O filósofo era essencialmente um sábio, e o sábio só era sábio se fosse também filósofo. A filosofia e a ciência buscavam as causas supremas das coisas, com isso surgiram as ciências, que se formaram e desmembraram da filosofia, mas conservaram os principios filosóficos fundamentais, sem os quais elas não seriam ciências.
Podemos afirmar que a filosofia mantém um relacionamento geral com todas as ciências e uma relação especial com cada uma delas.
A ciência procura construir todo um edifício de teorias; a filosofia procura explicar os fundamentos desse edifício de teorias.
A ciência se acomoda na determinação das leis dos fenômenos;
a filosofia quer conhecer a natureza mais profunda e as causas primeiras desses fenômenos. A filosofia ultrapassa o sensível e tenta conhecer, através da razão, os mais universais princípios de tudo, emprestando um pouco de si para todas as demais ciências.
A filosofia é um ato de reflexão critica sobre o saber. Ela medita e reflete sobre a arte e a técnica, sobre a vida quotidiana e sobre todas as experiências vivenciadas pela criatura humana.
Por sua vez, a ciência já foi definida como a acumulação sistemática do saber, como um "sistema de proposições rigorosamente demonstradas, constantes, gerais e ligadas entre si pelas relações de subordinação", numa definição de Marinho (7). Outros ainda a definem como um conjunto de verdades ou conhecimentos certos e gerais, relativos a um determinado número de fenômenos, ligados metodicamente entre si, pelas