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Platão dizia que o mundo que conhecemos - aquele que podemos perceber ao nosso redor, com os cinco sentidos - não é o verdadeiro. Assim, ele, a realidade não esta no que podemos ver, tocar, ouvir, perceber. A verdade está no mundo das ideias, mundo imutável , permanente, eterno. Mas como encontrar essa verdade? Só o pensamento pode nos levar até lá.
Para Platão, devemos nos libertar da sedução dos sentidos para atingir a verdade pelo mundo da ideia, pois o que percebemos pela sensação do nosso entorno são simulacros (cópias malfeitas) das ideias. É como se a natureza e as pessoas fossem uma cópia de modelos que só existem no mundo das ideias. Assim, pode-se distinguir a verdade do falso, o igual do distinto, a essência da aparência.
Platão viu a maioria da humanidade condenada a uma infeliz condição. Assim ele explicita os dois mundos no famoso “Mito da Caverna” narrado por Platão no livro VII do Republica. Esse mito é, talvez, uma das mais poderosas metáforas imaginadas pela filosofia, em qualquer tempo, para descrever a situação geral em que se encontra a humanidade, ou seja, a condição humana.