Pré socrático e platão

1. Contextualizemos esta primeira questão na tradição pré-socrática. Escreve M. Gleiser: É claro que a questão de maior importância para os filósofos da metade do s.v a.c. era o problema de mutação (dança do universo, p 60). Como foi tratado este problema nas escolas iônicas e eleáticas? Qual foi a proposta "conciliadora" formulada pelo atomismo?
Os iônicos acreditavam que graças ao “Devir” tudo está em mudança contínua, sem perder sua forma. O devir é a passagem contínua de um estado ao seu contrário (quente-frio, seco-úmido etc.), e esta passagem não é caótica, pois obedecem às leis da “Physis” ou principio fundamental do mundo. Cada um dos Iônicos acreditava em um principio fundamental, Para Heráclito por exemplo a “Physis era o fogo. Para Tales de Mileto: (Phýsis) “a água”. Anaxímendes: (Phýsis) “o ar”.
Já as escolas eléaticas divulgadora do pensamento racional, lógico e sistemático das coisas. Acreditavam que a realidade é imutável, estática, e sua essência está incorporada na individualidade divina de Eon, (ou ser). ou ser, que permeia todo o universo. Não Há um principio de formação do universo, e ele (Eon) não se modifica simplesmente é. A mutação é ilusória.
Diante deste dilema, os atomistas, principalmente Demócrito “tentando” conciliar as idéias considerou que toda realidade se compunha por dois elementos únicos: o vácuo ou não-ser e os átomos, que a Physis (Arké) do universo era “átomos” (aquilo que é indivisível)
Essas partículas se movem continuamente no vácuo e, segundo sua forma e tamanho, constituem os diferentes corpos físicos: sólidos, gasosos etc. (ou seja a Matéria).
2. Durante muito tempo, os historiadores da filosofia adotaram, além das informações fornecidas por Platão e por Aristóteles sobre os sofistas, também suas avaliações, de modo que, geralmente, o movimento sofista foi desvalorizado, sendo considerado como um movimento de grave decadência do pensamento grego. Hoje as conclusões extraídas por W. Jaeger são compartilhadas por