Visão de produtividade
Com a competitividade desencadeada pela globalização, as organizações passaram a incorporar, e em quantidade cada vez maior, iniciativas que posteriormente o mundo corporativo veio a batizar de “Boas Práticas” ou “Melhores Práticas”. Nem todas essas iniciativas nascem “boas” ou “melhores”, mas as próprias organizações se encarregam de separar os modismos e perenizar aquelas que realmente acrescentam uma vantagem competitiva às organizações.
No competitivo cenário das indústrias, com um arsenal cada vez maior de boas e melhores práticas, uma pergunta com que os gestores da área se defrontam é: quais as melhores práticas para a minha fábrica? Pergunta fácil, resposta não tão fácil. Para tentar equacionar uma resposta, relembra-se que a área industrial tem como essência a produtividade e, na dinâmica dos mercados competitivos, o objetivo é de ter sempre a maior produção do respectivo segmento.
Nos dias atuais a produtividade tem que ser obtida com alguns fatores, conhecidos como Dimensões Competitivas: custos, qualidade, entrega, flexibilidade, inovação e velocidade.
Na minha visão, pelas empresas que passei e tudo que vi em matéria de produtividade, posso exemplificar abaixo alguns pontos importantes:
AS BOAS E AS MELHORES PRÁTICAS
Com esse cenário em mente pode-se agora avaliar algumas das boas e melhores práticas, tendo em mente que a razão de se adotar determinada prática só é válida se ela ajudar no esforço da fábrica em atingir ou manter o WCM e ainda ser coerente com as demais iniciativas em curso.
CEP (Controle Estatístico de Processo)
O CEP é uma ferramenta desenvolvida na década 30, para controle de processos visando obter produtos com a qualidade especificada e evitando desperdício de insumos. É incoerente que uma fábrica que pretenda ser WCM ou sequer razoavelmente produtiva (no sentido mais amplo do termo) opere seus processos industriais sem CEP. Para maior