Filosofia Moderna
A partir do século XV, houve uma série de transformações nas sociedades europeias que se relacionaram com a construção de uma nova mentalidade. Ocorreram várias transformações, porém pode-se destacar as principais que são:
A passagem do feudalismo para o capitalismo: ocorreu devido ao florescimento do comércio, ao estabelecimento das grandes rotas comerciais, o predomínio do capital comercial e a emergência da burguesia;
A formação dos Estados nacionais: fez surgir novas concepções político-econômicas;
O movimento da reforma: provocou a quebra da unidade religiosa europeia e rompeu com a concepção passiva do homem;
O desenvolvimento da ciência natural: criou novos métodos de investigação científicos, impulsionados pela confiança na razão humana;
A invenção da imprensa: possibilitou a impressão dos textos clássicos gregos e humanismo.
Todas essas transformações modificaram na maioria das regiões, o modo de ser e viver de um grande número de europeus.
As mudanças socioculturais que ocorreram na Europa no século XV foram marcadas por um grande movimento cultural conhecido como Renascimento. O Renascimento inspirou-se no humanismo, que é o movimento de intelectuais que defendiam o estudo da cultura Greco-romana. Por isso o Renascimento propiciou o desenvolvimento de uma mentalidade racionalista.
O pensador moderno buscava não apenas conhecer a realidade, mas exercer controle sobre ela. Ele queria descobrir as leis que regem os fenômenos naturais. O objetivo era prever para prover. Porém, isso não significou o abandono completo das questões cristãs medievais, o que se torna claro o fundo religioso que persiste nas obras intelectuais e artísticas desse período.
Além do desenvolvimento do pensamento científico, com implicações evidentes no campo filosófico, outras questões importantes desse período são as relativas à essência humana, à moral e à política. O francês Michel de Montaigne e o italiano Nicolau