Filosofia moderna
A Filosofia Moderna é um marco importantíssimo para o pensamento ocidental, pois quebra radicalmente com as tradições filosóficas anteriores, contudo ainda sem deixar de ter influência destas, negando ou reafirmando ou reformulando algumas de suas ideias. Além de ter acompanhado o desenvolvimento da classe burguesa, e até ter sido como ponto de apoio em defesa do ponto de vista desta classe emergente.Apesar do período da Idade Moderna ter como início o ano de 1453, foi somente por volta da metade inicial do século XVII que a filosofia moderna tomou sua forma, quando Descartes um dos principais, senão o principal, dos filósofos Racionalistas Modernos reformulou o problema tradicional da filosofia, ou seja, a evidência da relação entre a alma, o mundo e Deus, e neste último fundamenta-se a existência do mundo e nele assegura-se a posição da alma, Descartes encara tal problemática através da metafísica da subjetividade, o Sujeito recebendo a tarefa de fundamentar o Ser. Esta subjetividade, ao longo dos séculos seguintes, ao menos na era moderna, foi utilizada como o objeto das novas teorias do conhecimento, sendo reformulada de acordo com a tradição filosófica à qual estava relacionada. Entre estas tradições, dentro do vigente período histórico, pode-se destacar o racionalismo moderno, o empirismo e a filosofia transcendental.
A desintegração das estruturas feudais, as grandes descobertas da ciência e a ascensão da burguesia assinalam a emergência do Renascimento. Em contraste à filosofia medieval, dogmática e submissa à Igreja, a filosofia moderna é profana e crítica. Representada por leigos que procuram pensar de acordo com as leis da razão e do conhecimento científico, caracteriza-se pelo antropocentrismo - que considera o homem o centro do Universo - e pelo humanismo. O único método aceitável de investigação filosófica é o que recorre à razão (René Descartes).
Em seu livro História da Filosofia, Hegel declara que a filosofia moderna é o