Filosofia Medieval
A filosofia medieval
PARA SABER MAIS
No período posterior à filosofia clássica teve início o helenismo, marcado pela influência oriental. As principais expressões filosóficas foram o estoicismo, o epicurismo e o ceticismo. Trataremos dos dois primeiros no capítulo 20, "Teorias éticas". Quanto ao ceticismo, sugerimos consultar o capítulo 9, "O que podemos conhecer?".
impregnação religiosa nos princípios morais, políticos e jurídicos da sociedade medieval.
Como não poderia deixar de ser, a grande questão discutida pelos intelectuais da Idade Média era a relação entre razão e fé, entre filosofia e teologia.
Destacaremos aqui duas tendências filosóficas: a patrística e a escolástica.
• Patristica
A filosofia medieval: razão e fé
A Idade Média compreende mil anos de história
(do séc. V ao XV). Após a queda do Império Romano, formaram-se os novos reinos bárbaros. Lentamente foi introduzida a ordem feudal, de natureza aristocrática, em cujo topo da pirâmide encontravam-se os nobres e o clero.
A Igreja Católica consolidou-se como força espiritual e política. A influência religiosa deveu-se a diversos motivos. A Igreja representava um elemento agregador, numa época em que a Europa estava bastante fragmentada. Do ponto de vista cultural, atuou de maneira decisiva, pois a herança greco-latina foi preservada nos mosteiros. Em um mundo em que nem os nobres sabiam ler, os monges eram os únicos letrados, o que justifica a
Iluminura medieval, 13°0-1310.
Unidade 3
o conhecimento
A patristica é a filosofia dos chamados Padres da Igreja, que teve início no período de decadência do Império Romano, quando o cristianismo se expandia, a partir do século II - portanto, ainda na Antiguidade. No esforço de converter os pagãos, combater as heresias e justificar a fé, aqueles religiosos escreveram obras de apologética, para justificar o pensamento cristão.
Pagão. Aquele que não foi batizado. No contexto, os religiosos chamavam